domingo, 3 de julho de 2011

Pinhão


Pinhão é a designação genérica da semente de várias espécies de Pinaceaes earaucariaceaes, plantas gimnospérmicas, isto é, cuja semente não se encerra num fruto.
O pinhão se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai-se abrindo até liberar o pinhão. Nas pináceas (a exemplo do Pinus elliottii), as sementes são dotadas de uma película, como uma espécie de asa, que se descola da pinha madura e possibilita que as sementes sejam espalhadas pelo vento, iniciando-se assim o processo de crescimento de um novo pinheiro.
No Brasil, o termo pinhão geralmente designa as sementes da Araucaria angustifolia, árvore de destacada importância cultural, econômica e ambiental naregião sul e em algumas partes do sudeste do Brasil.
No caso das araucárias, e notadamente da Araucaria angustifolia - também conhecida como pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro - a pinha atinge proporções razoáveis, constituindo-se de uma esfera compacta com diâmetro entre 15 e 20 centímetros.
Nos meses de maio e junho, no tardar do outono do hemisfério sul, as pinhas estouram ao sol do meio-dia, possivelmente como reflexo da dilatação após a manhã fria. Com o estouro estes pinhões espalham-se num raio de aproximadamente cinqüenta metros a partir da planta mãe. Mas, apesar de engenhosa, esta não é a principal forma de disseminação desta notável planta. O homem e os animais que se alimentam desse pinhão também atuam no transporte e disseminação das sementes. Os serelepes costumam armazenar os pinhões, enterrando grande quantidade de sementes no solo. Essas sementes acabam sendo esquecidas e assim geram novas árvores. Apesar da crença de que a gralha-azul dissemina o pinhão, na verdade são os pequenos roedores terrestres os principais vetores.
O pinhão mede entre cinco e oito centímetros, e tem a forma de uma cunha cuja casca recobre a massa compacta e altamente proteica da semente propriamente dita.
Por seu gosto característico, o pinhão é muito apreciado no sul do Brasil, (estados do Paraná, que tem a maior área de araucárias, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e também em alguns estados da região sudeste, como São Paulo e Minas Gerais, onde ocorrem alguns focos de araucária. Em Santa Catarina o pinhão é talvez a comida mais típica do estado, sendo consumido assado ou cozido, destacando-se alguns pratos, como a paçoca de pinhão e o entrevero. No Paraná, cujo pinhão é símbolo do estado, são feitos os doces de pinhão, frango ensopado com pinhão, sopa de pinhão, cordeiro ao molho de pinhão e outras iguarias paranaenses. O pinhão é também apreciado como aperitivo e em várias sobremesas. Existem até mesmo diversas "festas do pinhão", que são festivais culinários que se realizam em cidades onde há a ocorrência da Araucária.
Embora no passado o pinhão tenha feito parte da dieta dos índios guarani, a coleta para o consumo humano não é recomendada e é até coibida em algumas épocas e locais. Isto ocorre porque os animais silvestres necessitam do pinhão como suplemento alimentar, para enfrentar o inverno. O grande consumo humano poderia portanto prejudicar a perpetuação dessas espécies animais - assim como a da própria araucária.





Pinha


pinha (ou estróbilo ou ainda cone para os botânicos) é o órgão das plantas da divisão Pinophytaonde se encontram as estruturas reprodutivas.
As pinhas lenhosas que estamos habituados a ver são na verdade flores diferenciadas. Nas Gimnospermas, a pinha é órgão reprodutor onde são formados os micrósporos (Pólen) e os megásporos (célula-mãe do óvulo), diferenciando-se em espécie por tamanho, que no caso de estróbilo feminino são maiores em relação aos estróbilos masculinos. É errado, porém, afirmar que a pinha é o fruto, já que essa espécie de vegetal produz sementes "nuas", não protegidas por fruto.
Tal como nas restantes espermatófitas, os estróbilos são ramos modificados, em cujas folhas se diferenciaram em órgãos reprodutores. Neste caso, ao contrário das flores das angiospérmicas, não se encontram estames ou carpelos, mas apenas escamas organizadas em hélice à volta do eixo. As escamas ou folhas masculinas, que produzem o pólen chamam-se microsporófilos e as femininas, que produzem os óvulos, chamam-se megasporófilos.
O cone masculino ou microstróbilo tem uma estrutura semelhante em todas as coníferas, diferindo apenas na organização das escamas.
O feminino - o megastróbilo - que produz os óvulos que, depois de fertilizadas se tornarão sementes, apresenta formas diferentes nas várias famílias de coníferas.




sábado, 2 de julho de 2011

Mais sobre Gimnospermas

• A vantagem das gimnospermas em relação às briófitas e pteridófitas quanto a reprodução é que é mais avançada do que as das outras, pois a gimnosperma não precisa de água para a sua reprodução.
• A característica que diferencia as gimnospermas das pteridófitas quanto a estrutura é que nas pteridófitas o corpo estrutural é formado por caule subterrâneo e folhas divididas em folíolos, já nas gimnospermas sua estrutura é formada por raízes, caule folhas e sementes.
• A planta das gimnospermas comum no RS é o Pinheiro do Paraná, seu nome científico éAraucaria angustifólia.
• Os tipos de folhas encontradas em gimnospermas são: Aciculadas (responsáveis pela fotossíntese) e Estróbilo (responsável pela fecundação).
• O Tubo Polínico é formado a partir do estróbilo masculino que transporta os grãos de pólen com a ajuda do vento até a árvore feminina para a germinação, assim formando o Tubo Polínico, que é uma estrutura onde se formam os gametas masculinos, denominados núcleos espermáticos.
• Os grãos de pólen chegam até a oosfera através do vento.
• O produto da fecundação em gimnosperma é a semente.
• A semente é formada por embrião (que se origina do zigoto) e um endosperma primário.
• Quando uma semente (pinhão) germina, começa a desenvolver uma nova planta, denominada esporófito, que é diplonte (2n).
• A estrutura considerada gametófito feminino é o megaestróbilo e o gametófito masculino é o microestróbilo.

Vídeos Youtube sobre Gimnospermas



Outros vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=KkHLwO1IqpQ (Um vídeo instrutivo sobre gimnospermas fazendo uma parodia do seriado Supernatural)

http://www.youtube.com/watch?v=GwMApqsQ6ag (Aula do Prof. Dorival Filho sobre gimnospermas)

http://www.youtube.com/watch?v=kmR85AUppCs (Revisão de Biologia sobre Gimnospermas)


OBS: Nenhum dos vídeos são de nossa autoria.

Sequóia


Árvore do gênero das coníferas. É considerada um dos maiores e mais antigos seres vivos da Terra. Há milhões de anos, essas árvores cresciam em grandes florestas na maior parte do mundo. Apenas duas espécies de sequóias verdadeiras sobrevivem, além de uma espécie chinesa que pertence à mesma família. Os dois tipos de sequóia verdadeira – a sempre-verde e a gigante – são encontrados principalmente nos EUA.

As Sequóias-Sempre-Verdes crescem nas montanhas da costa do Pacífico, da Califórnia central ao sudeste do Oregon, nos EUA. São as maiores árvores existentes, chegando a mais de 90 m de altura, aproximadamente a mesma de um edifício de 30 andares. Os galhos mais baixos podem ficar a mais de 45 m do chão e o tronco chega a medir 3 m de diâmetro.

Entre o castanho-avermelhado e o castanho-canela, a casca da sequóia-sempre-verde tem de 15 cm a 30 cm de espessura e sulcos profundos. A madeira dessa sequóia é durável e muito rentável para a indústria madeireira, pois uma única árvore pode dar 1.130 m3 do produto.
Sequóia-Gigante só cresce nas encostas ocidentais da Serra Nevada, na Califórnia, EUA, a altitudes de 1.500 m a 2.380 m.
IDADE
Muitas das sequóias-gigantes são milenares. Estima-se que o exemplar norte-americano “Árvore do General Sherman”, por exemplo, tenha cerca de 3.500 anos.

sequóia-gigante é uma árvore perene. Suas folhas em forma de agulhas escamosas têm de 6 mm a 13 mm de comprimento. Estão dispostas mais ou menos paralelamente aos ramos, exceto na ponta, que é aguda. O cone é lenhoso e ovalado. Cada cone contém numerosas sementinhas, de apenas 6 mm de comprimento, que levam dois anos para amadurecer. As sequóias-gigantes são muito resistentes a doenças e a ataques de insetos.

Metassequóia Chinesa é a única parente conhecida das sequóias. Os cientistas acreditavam que essa espécie estivesse extinta há milhões de anos e a estudaram por meio de fósseis. Em 1944, um botânico chinês, Tsang Wang, descobriu metassequóias que cresciam em um vale remoto da China central. Ele comparou os cones e as folhas da árvore com os espécimes fossilizados do Museu de Pequim e descobriu que eram idênticos. Assim se constatou que uma árvore que se acreditava extinta há 20 milhões de anos ainda crescia em diversas áreas.






(Sequóias)

Cipreste

Nomes populares: Cipreste comum, Cipreste italiano, Cipreste do Mediterrâneo, Cedrinho Italiano.


Origem: Orla Mediterrânea, principalmente: Espanha, Itália, Grécia, Creta, Líbia, Turquia, Chipre, Síria e Líbano.

O Cipreste é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em todo o mundo, não à toa, ele esbanja beleza e pode ser cultivado nas mais variadas formas.

O Cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) é diferente do Cedrinho Comum (Cupressus lusitanica) normalmente plantado como cerca-viva no Brasil. Sua coloração é de um verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer como árvores tende a ser mais cônica, ereta e não pendente como as dos cedrinhos.

Dado ao fato que determinados gens nesta espécie são recessivos, não espere obter árvores de formato colunar ou agulha, como os vistos nas variedades ‘erecta’ e ’stricta’, estas variedades são propagadas apenas por estacas .Essa espécie tem ampla adaptação a diversos climas, e grande resistência ao calor, à seca e a podas constantes, mantendo a folhagem em tom de verde vivo mesmo em ambientes hostis, possui também resistência ao fogo, recompondo-se em até 1 ano depois da queimada. É normalmente plantada em áreas desérticas como proteção contra os ventos fortes no Arizona e Califórnia (EUA).

Outra característica notável destes ciprestes é sua velocidade de crescimento, que pode superar os 2 m ao ano, inclusive em vasos.

A madeira é de grande durabilidade e de excelente qualidade para carpintaria, é homogenia e perfumada. Os sarcófagos egípcios eram feitos com a madeira do cipreste.

Muito cultivado também para produção de óleo essencial, que tem propriedades relaxantes, anti-espasmódicas e anti-sépticas. A ramagem exala permanentemente este aroma, muito agradável, calmante, trazendo sensação de limpeza, frescor e tranqüilidade a todos que convivem com a planta.

Pode atingir até 25 m de altura quando não podado.



(Cipreste)

Pinus

Os pinheiros são árvores pertencentes à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospermas. 

São nativos a maioria do Hemisfério Norte. Na América do Norte, com diversidade mais alta no México e na Califórnia. Na Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia até o extremo oriental da RússiaJapão, norte da África, o Himalaia com uma espécie formando afloresta de coníferas subtropical, o (Pinheiro de Sumatra) que já cruzou o Equador em Sumatra. Os pinheiros são também plantados extensivamente em muitas partes do Hemisfério Sul.
No Brasil também são chamados pinheiros, espécies que na verdade não fazem parte da família Pinaceae, como a Araucária (Araucaria angustifolia), mais conhecida como pinheiro-do-paraná. Este pertence a família Araucariaceae, que é pequena e nativa apenas do hemisfério sul. Abrange dois gêneros somente: o Agathis, (natural da Austrália) e o Araucaria que aparece no ChileArgentina e sul-sudeste do Brasil, em regiões de altitude elevada, ou seja, acima de 500 m.
Os pinheiros são plantas perenes e também produzem resinosos. A casca da maioria dos pinheiros é grossa e escamosa, mas em algumas espécies é escamosa. Os brotos são produzidos em inflorescências regulares, que de fato são uma espiral muito apertada aparentando um anel de brotos que surgem do mesmo ponto. Muitos pinheiros são uninodal, produzindo apenas um verticilo de brotos por ano, (de rebentos no início da época de floração), mas outros são multinodal, produzindo dois ou mais verticilos de ramos por ano. Na primavera os brotos são denominados "velas" porque de cor mais clara, apontam para cima e depois escurecem e arrepiam. Estas "velas" servem para avaliar o estado nutricional das plantas.
As sementes são comumente espalhadas por pássaros e esquilos. Alguns pássaros são importantes na distribuição de sementes de pinheiro em novas áreas onde eles possam crescer.



(Pinus)

Araucária


As gimnospermas são mais abundantes no hemisfério norte, em países de clima temperado, não sendo muito comuns em países de clima predominantemente tropical como o Brasil.

Entretanto, a araucária, ou pinheiro do paraná é nativa no Brasil e compõe um ecossistema característico do sul do país, a Mata de Araucárias. A araucária produz os pinhões, que servem de alimento a papagaios e outros animais na natureza, além de ser comida típica das festas juninas. No entanto, atualmente esta é uma espécie ameaçada de extinção.

As Matas de Araucárias são encontradas na Região Sul do Brasil e nos pontos de relevo mais elevado da Região Sudeste. Existem pelo menos dezenove espécies desse tipo de vegetação das quais treze são endêmicas (existe em um lugar específico), são encontradas na Ilha Norfolk, sudeste da Austrália, Nova Guiné, Argentina, Chile e Brasil.

Essa cobertura vegetal se desenvolve em regiões nas quais predomina o clima subtropical, que apresenta invernos rigorosos e verões quentes, com índices pluviométricos relativamente elevados e bem distribuídos durante o ano. A araucária é um vegetal da família das coníferas que pode ser cultivado com fins ornamentais, em miniaturas.





(Araucárias)

domingo, 19 de junho de 2011

Ciclo de Vida e Reprodução


As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são os estróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteis denominadas esporófilos, produtoras de esporos. Existem dois tipos de esporófilos: o microsprófilo, que produz micrósporos e o megasporófilos que produz megásporos. Os microsporófilos estão reunidos em microstróbilos que são os masculinos, e os megasporófilos que são os estróbilos femininos. 

Em cada microsporófilos desenvolvem-se dois microsporângios. No interior de cada microsporângio formam-se vários microspóros.

Os microspóros, ainda no interior dos microsporângios, iniciam a formação do gametófito masculino. Este permanece dentro da parede do esporo ( desenvolvimento endospórico ) sendo formado por duas células: a célula do tubo ou vegetativa e a céipedloucura17geradora. A parede do microspóro desenvolve duas projeções laterais em forma de asas. O microspóro assim modificado passa a ser chamado de grão de pólen. 

O megastróbilo, ou estróbilo feminino, possui, em cada megasporófilo, dois megasporângios, cada um deles revistido por tegumentos. Cada megasporângio revistido por tegumentos recebe o nome de óvulo. Em gimnospermas, portanto, o óvulo não é o gameta feminino, e sim, o megasporângio revistido por tegumentos. 

Em cada óvulo existe um orifício no tegumento, denominado micropíla. 

Em cada megasporângio ocorre meiose em uma célula-mãe de esporo, que originará quatro células haplóides. Destas, três degeneram e apenas uma passa a ser megásporo funcional (n). 

Em determinadas épocas do ano ocorre a polinização: grãos de pólen são liberados e, em função de suas projeções laterais, são facilmente transportados pelo vento, alguns desses grãos de pólen podem passar através da micrópila do óvulo, atingindo uma pequena cavidade do ápice do megasporângio, denominada câmara polínica, geralmente contendo líquido secreto pelo óvulo. 

As gimnospermas são as primeiras plantas terrestres a adquirir independência da água para a reprodução. 

Após a polinização, o megaspório funcional sofre várias divisões mitóticas, dando origem a um gametófito feminino que acumula substâncias nutritivas. 

No gametófito feminino diferenciam-se dois ou três arquegônios na região próxima à micrópila. Em cada arquegônico diferencia-se apenas um gameta feminino: a oosfera. 

Enquanto isso, o grão de pólen, localizado na câmara polínica, inicia a sua germinação. A célula do tubo desenvolve-se, dando origem a uma estrutura longa, denominada tubo polínico. Essa estrutura perfura os tecidos do megasporângio, até atingir o arquegônio. A célula geradora divide-se, originando dois núcleos espermáticos, que se dirigem para o tubo polínico. Esses núcleos espermáticos são os gametas masculinos das gimnospermas. 

Um desses núcleos espermárticos fecunda a oosfera, dando origem a um zigoto diplóide. O outro gameta masculino sofre degeneração. 

O zigoto diplóde, originado da fecundação, desenvolve-se dando origem a um embrião diplóide, que permanece no interior do gametângio feminino, haplóide. O gametângio acumula substâncias nutritivas, dando origem a um tecido nutritivo haplóide, denominado endosperma. Enquanto isso, os tegumentos endurecem, passando a formar uma estrutura denominada casca ou tegumento da semente.
 
Ao conjunto da casca, megasporângio, endesporma e embrião, dá-se o nome de semente. esta permanece presa ao estróbilo até amadurecer, quando então se desprende e cai ao solo. Encontrando condições adequadas inicia a germinação, originando um novo indivíduo diplóide, o esporófito, que reiniciará o ciclo. 

A semente de gimnosperma é formada de:

• embrião: esporófito embrionário diplóide;

• endespoerma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está imerso o embrião; 

• parede do megásporo e megasporângio: estrituras diplóides que protegem o embrião e o endosperma; 

• casca: estrutura diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo;




Curiosidade


As Gminospermas já foram tidas como um grupo natural, no entanto algumas descobertas fósseis sugerem que elas são associações fúngicas secundárias, de modo que elas não representam somente um indivíduo. De fato, tem-se, numa planta madura, duas gerações, uma fúngica e outra fitótica, fazendo das gimnospermas um grupo parafilético se todos os táxons extintos forem incluídos. A cladística apenas aceita táxons monofiléticos, atribuíveis a um ancestral comum e que incluam todos os descendentes desse ancestral comum. Dessa forma, enquanto o termo "gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-angiospermas com sementes, as espécies de plantas que antes eram tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro grupos, aos quais são dados iguais rankings como divisões do reino Plantae. Esses grupos são:

Características


  • Tem raiz, caule, folhas, estróbilos e sementes;
  • Não apresentam frutos;
  • Podem existir plantas que são femininas e masculinas ao mesmo tempo, chamadas de monóicas, e as que têm sexos separados, que são chamadas de dióicas (araucárias);
  • Apresentam vasos condutores;
  • Suas sementes são nuas.As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como consequência da heteroporia, que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino e outro femenino.São plantas traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema.Outro aspecto típico das gimnospérmicas, principalmente das coníferas, é a produção de resina, que as protege do ataque de insetos e fungos. Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos variados são sempre árvores ou arbustos.

Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.